Sejam Bem Vindos!

Quero agradecer, carinhosamente, pela sua visita e espero que possamos continuar partilhando experiências, as quais considero-as importantes para manutenção de minha recuperação.
Sua partilha (comentários) aqui nos Posts, bem como seguir-me quando julgares conveniente, é importante para que possamos estreitar ainda mais a nossa amizade, algo que é fundamental para um crescimento em nível de ser humano...ainda mais quando se trata de um adicto em recuperação, como eu.
Por isso, mais uma vez, muito obrigado por sua presença!
Que bom que você veio! Que bom que você me visitou!
Melhor ainda será ler seus comentários e ver-te aqui, sempre que possível, ajudando-me dia-a-dia.
Que O PODER SUPERIOR continue te concedendo o direito de reconhecer, aceitar e realizar a Vontade DELE, em todas as suas épocas e lugares, para que só assim, possas continuar desfrutando destas Dádivas de renovados dias Limpos, Serenos e repletos de Saúde e Paz!
Abraços e TAMUJUNTU.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

UMA OLHADA PELO RETROVISOR.

Bom dia, pessoal lindo do meu coração!


Espero que estejam todos em paz, desfrutando de muita saúde, sobriedade e serenidade, junto aos que lhe são caro.

Aqui, comigo, tudo conforme a Vontade do Poder Superior.

Nesta postagem de hoje quero aqui trazer para vocês, um sentimento que desfrutei este fim de semana.

Aliás, nem tem como descrever aqui tal sentimento. Foi algo que senti. Apenas senti, como nunca havia sentido antes.  E sabemos que existem sentimentos indescritíveis... E este foi um!

Mas contarei aqui o fato e acredito que, com vossas sensibilidades, também desfrutarão o mesmo.


Tudo aconteceu no sábado (21/11/2015), por volta das 20:30hs.

Eu saí para resolver uma situação e deparei com um cidadão, morador de rua, que estava deitado as margens da rodovia federal que corta a cidade.

Ele estava completamente embriagado, todo sujo, visivelmente enfermo (com outras enfermidades além do alcoolismo) e com seus pertences (um monte de sacolas plásticas, uma bolsa e uma vara de madeira) recolhidos junto a ele.

Também havia ao seu lado, uma pequena garrafinha de cachaça, a qual estava com a maior atenção do mundo para que não a tirassem dele.

Gritava ao vento palavras impossíveis de compreender, devido ao seu avançado estado de embriagues.

Todos os que passavam pelo local, olhavam aquela cena admiradamente, sem que nenhuma atitude solidária lhes fossem possível.



 Com seus olhares assustados e repugnados, desviavam e afastavam se do cidadão, como que ali tivesse uma placa "PERIGO! MANTENHAM-SE AFASTADOS!".




Ao me deparar com aquela cena, automaticamente olhei no retrovisor e parei. 

Não estou me referindo ao retrovisor do veículo, mas ao meu retrovisor, aquele que olho meu passado bem próximo de mim.

Me vi direitinho naquela cena.

Era como se fosse eu quem estivesse ali deitado, rolando pelo chão. Era como se fosse eu quem estivesse ali embriagado, louco e perdido dos sentimentos.

Não hesitei em encostar e puxar uma conversa.
Mas, infelizmente, seu estado entorpecido e alucinado impossibilitou um diálogo. Estava muito louco (e pode até ter outros problemas além da dependência química).

Não sei se foi por esse motivo que as pessoas não se aproximaram, mas foi por vê-lo em meu passado e por me ver no seu presente, que parei e fiz a minha parte, para reforçar meu indulto diário e aquela cena não ser o meu futuro.

Não tenho palavras para expressar minha alegria e minha gratidão pela sanidade que me foi devolvida, pelo meu dia limpo, pela minha vida hoje não ser mais aquele inferno da adicção ativa.

O interessante é que eu até comentei com certa pessoa que estava ao meu lado na hora da abordagem, de que eu vivia daquele mesmo jeito e essa pessoa não acreditou e disse para eu não falar aquilo nem de brincadeira.

Então, mais uma vez, eu falei que não era brincadeira e que realmente eu era daquele jeito, que fui morador de rua, que havia perdido o domínio de minha vida e que eu gostava de viver daquele jeito, loucamente.

Recebi um olhar assustador e verdadeiramente não sei qual mudança poderá haver daqui pra frente.

Mas essa é a verdade de minha vida e jamais esquecerei meu passado.

Nasci em uma família com uma pequena condição financeira, tive boa educação, tinha tudo que uma criança poderia e gostaria de ter, boas escolas, etc, mas ao me envolver com as bebidas alcoólicas e com as outras drogas, abandonei tudo, inclusive o lar, justamente para viver sem que ninguém tentasse controlar minha vida.

Alguns períodos eu vivia aprontando, cometendo crimes e mais crimes e sempre tinha dinheiro para gastar como quisesse. Outros períodos eu me entregava completamente ao álcool, que foi uma das piores drogas que usei. Essa me levava às sarjetas, às calcadas, ao mais profundo fundo de poço.

Quando eu estava sem usar bebidas alcoólicas e usava outras drogas, eu fazia "meus corres" e sempre era muito perigoso à sociedade. Muitas insanidades e periculosidade numa só pessoa. Mas quando eu estava fazendo uso de bebidas alcoólicas, sempre me embriagava e era um tremendo "vacilão".     Nem mesmo os meus comparsas queriam andar comigo.    É tanto que todas as vezes em que fui preso, estava sempre embriagado. Nunca fui preso sem estar embriagado, mesmo fazendo as mais absurdas atrocidades.

De todas as formas, minha vida era um verdadeiro inferno!
Viver nas ruas, nas "quebradas", um dia aqui, outro dia ali, é loucura demais!
Andar catando lixo para mendigar uma dose ou entrar num banco e colocar um "oitão" na cabeça de alguém para levar dinheiro ou a vida, isso pra mim, hoje, é tudo a mesma loucura!

Por isso, hoje, só por hoje, eu faço qualquer coisa para permanecer em recuperação.

E trabalhar com meus iguais me ajuda bastante. Reforça muito o meu propósito de viver "limpo!" um dia de cada vez.

E somente eu sei o que senti ao ver aquela cena que narrei acima.
Somente eu sei o que senti dentro de mim!

Meus olhos vêem cada adicto, cada morador de rua, de uma maneira bem diferente do que a maioria das pessoas vêem. Enquanto uns olhavam (e olham) de forma assustada, os meus olhos derramam sangue.
Ali vive um pouco de mim!
Sou eu quem ainda vive ali.

Só existe uma diferença entre eles e eu.   É que eu não usei drogas hoje, mas isso não quer dizer que esteja garantido de não usar. Afinal, nada que eu faça pelo meu dia "limpo" hoje, garante o meu dia "limpo" amanhã.

Cada dia é um dia em que tenho um indulto diário, o qual está condicionado com a manutenção de minha sobriedade. Sabemos que a liberdade condicional requer a obediência à algumas normas, caso contrário, a perde.

E tudo o que eu mais quero e mais preciso hoje, é ter esse indulto diário.
Só por hoje, não usarei drogas, haja o que houver!

Mas para isso, farei qualquer coisa que me livre daquela obsessão impiedosa dessa sutil, frustadora e poderosa doença, que é a dependência química.

Finalizo aqui minhas palavras agradecendo Ao Poder Superior por mais este Milagre em minha vida no dia de hoje.

Agradeço, também, a cada um de vocês que me ajudam constantemente, com suas palavras de conforto e segurança.

Agradeço a cada e-mail, mensagens, telefonemas e partilhas que recebo todos os dias.

Agradeço a cada recadinho deixado no nosso whatsapp, ajudando-nos a fazer o nosso Programa A Voz da Sobriedade.

Falar nisso, quero aqui agradecer, carinhosamente, a minha amiga Poly, do blog Amando Um Dependente Químico, que teve participação conosco em nosso programa passado e alegrou muitos familiares com a experiência compartilhada.

Valeu, Poly, pela sua participação! Sei que ainda estou de débito contigo, pois tenho que te mandar as mensagens que nos foram enviadas e recadinhos diretamente para você. Aliás, tem perguntinhas que gostaria que você respondesse para esse programa de quarta feira.


Para quem ainda não acompanhou nosso programa, segue abaixo os links que transmitem ao vivo nosso programa A Voz da Sobriedade.


Cabe aqui dizer que, embora os links sejam, em sua maioria, de Igrejas Católicas, mas o nosso programa não tem ligação com nenhuma religião e nem tão pouco falamos do assunto. Portanto, nosso programa é totalmente independente e aborda apenas assuntos ligados a dependência química.

Fiquem a vontade para participar conosco, enviando sua experiência como adicto ou como codependente, ou mesmo sua experiência profissional de trabalhar com dependentes químicos, ou qualquer outra informação que julgues interessante compartilharmos no programa.

Nossos contatos: +55 99 98343-0121 / +55 99 98151-9727
E-mail: treinamento.consultoria@hotmail.com

Um forte e carinhoso abraço a cada um de vocês e até o nosso próximo encontro.

Eu continuo sendo o Júnior, um adicto em recuperação, "limpo", só por hoje.
TAMUJUNTU.


sábado, 14 de novembro de 2015

ADICTOS E O MUNDO AO SEU REDOR.

Olá, pessoal!
Tudo bem com vocês?
Eu estou maravilhosamente bem e espero que todos estejam desfrutando de muita saúde e paz, juntamente com todos os que vos cercam.

Dia 09 de novembro foi aniversário de um de meus irmãos. Completou 38 anos. Infelizmente não tivemos como parabenizá-lo, pois o mesmo encontra-se em situação de rua.

Quem acompanha meu blog há tempos, certamente tem conhecimento de que meus irmãos também são adictos. Uns deles estão em recuperação, assim como eu, mas um deles recaiu este ano e ainda está largado, jogado nas drogas, morando nas ruas de Recife, nossa cidade natal.

No final do ano passado consegui reunir toda família, após anos e mais anos de separação. Foi um Natal em família, mãe e filhos reunidos. Achei que todos iriam conseguir finalizar 2015 sem usar drogas. Um deles recaiu e logo conseguimos ajudá-lo, pois ele não fugiu do problema, esteve sempre por perto e aceitou ajuda.

Entretanto, este que aniversariou dia 09/11, assim que recaiu, foi embora e até hoje não mais voltou. Sei que está pelas ruas de Recife, pois nascemos e nos criamos lá e somos bastante conhecidos e através de contatos, fiquei sabendo que ele está por lá.

Soube, ainda, que ele está em péssima situação, o que não é novidade, pois usuário de crack e outras drogas realmente não tem a mínima condição de estar em boa situação.

Mas soube que ele desmaiou e foi socorrido por duas vezes em menos de 48 horas. E nesta ultima vez em que foi socorrido, ele fugiu do hospital assim que melhorou um pouco e, ainda com o soro no braço, retornou para o local que frequenta, sentou-se embaixo de sua carroça (a qual trabalha juntando material reciclável), apoiou o soro na mesma e continuou usando tranquilamente, como se nada estivesse ocorrido com ele.

Hoje fiz contato com um de meus irmãos que também mora no Recife/PE e fiquei sabendo que esse meu outro irmão que mora nas ruas fez contato com minha mãe essa semana, justamente dois dias após ter aniversariado.    Segundo ele me disse, o meu irmão pediu para minha mãe mandar trinta reais para ele comprar doces para doar no dia de Cosme e Damião.   Mas, pelo que eu sei, as pessoas que fazem essas doações de Cosme e Damião, fazem isso no mês de Setembro.

Interessante que no dia do aniversário dele, a minha mãe fez inúmeras tentativas de ligar para os conhecidos e até conseguiu notícias dele, mas ele disse que não queria falar com ela e nem com nenhum outro familiar. Mas agora ele soube ligar para pedir dinheiro!

E outra coisa: alguém aqui já viu um morador de rua, usuário de drogas, usuário de crack, doar doces no dia de Cosme e Damião?

A gente vê cada uma com esses caras!

O usuário de drogas tem uma imaginação fértil demais!

Os caras são tão criativos que é de impressionar!

Esses dias eu vi uma matéria falando sobre um rato que foi domesticado e usado para transportar drogas no presídio em Araguaína/TO.     Os caras conseguiram domesticar um rato somente para fazer o transporte da droga de um lado para o outro do pavilhão. Segundo o diretor do presídio, o animal é tão manso que aceita até cafuné na cabeça.

Já outro adicto usou a criatividade para o bem.


Na tentativa de manter-se “limpo”, procurou ocupar sua mente, trabalhando. 

Como sabemos que o mercado não oferece muita oportunidade para usuários de drogas, ele foi para o mercado informal.      Ele, que já morava nas ruas e havia perdido o direito de ter contatos com o filho de 04 anos, começou a vender água mineral nos semáforos da capital do Goiás.    Mas não é apenas mais um vendedor de água nos sinais.    Ele fez a diferença! 

Usou a criatividade e inovou sua maneira de atendimento e agregou valores em seu produto.     Sua água mineral é servida numa bandeja de aço inox altamente higienizada, brilhando, com um pequeno recipiente com gelo e ainda oferece um guardanapo aos clientes.   Detalhe: ele está vestido de garçon para atender os motoristas que abrem os vidros para comprarem aquela água gelada.   Ela fatura em média R$ 800,00 mensais.

Mas infelizmente nem todos usam suas criatividades para o bem. Meu irmão é um deles. Está se acabando nas drogas. Está morrendo aos poucos.

Estou me programando para ir fazer nova tentativa de resgate mês que vem. É preciso ter cautela para lidar com essa situação, principalmente com ele que é uma pessoa bem complicada. Mas com Fé no Poder Superior, vai dar tudo certo.

Independente de ele estar ou não junto da família, eu desejo que ele consiga entrar novamente no processo de recuperação e tenha uma vida digna, tranquila, sem uso de drogas.

A vida é cheia de altos e baixos e para conseguirmos manter o equilíbrio, é necessário estarmos bem espiritualmente. Caso contrário, adoeceremos físico e mentalmente, piorando ainda a situação e/ou o problema.

Estou sempre lembrando o que um dia ouvi do meu amigo Dr. José Ribeiro de Oliveira, Delegado de Polícia, quando disse: “As drogas representam hoje, para a humanidade, o perigo que representava, nas décadas passadas, a bomba atômica e a guerra fria.”

Sinceramente, acho que as drogas representam hoje para a humanidade, bem mais que o perigo que representava, nas décadas passadas, a bomba atômica e a guerra fria.

A gente já não mais se assusta com noticiários abordando apreensões de grandes quantidades de drogas. Antigamente, quando se noticiava que haviam sido apreendidas drogas no bairro em que a pessoa morava, já se espantava e logo alertava os filhos, muitas vezes limitando o espaço geográfico onde eles, de agora por diante, iria poder brincar. Era o medo dos filhos estarem perto de onde havia sido feita apreensão de drogas.

Ao sabermos que o filho da vizinha fumava maconha, éramos proibidos de brincar com eles. Hoje em dia, quando ficamos sabendo que a filha da vizinha fuma maconha, simplesmente ouvimos: “Um baseado não faz mal, não! É uma droga leve!”.   – Aquela droga pesada que era a maconha décadas atrás, hoje tornou-se sinônimo de droga leve. Tudo isso face à grande repercussão do “crack”.

Esta semana estive visitando duas outras comunidades terapêuticas, além das que cotidianamente estou presente. Observei o tanto de jovens e adolescentes que estão “internados”. Sem falar da enorme procura de menores de 14 anos, os quais encontram certa dificuldade de conseguir vaga, diante dos requisitos impostos pelos Órgãos de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Porém, o que se vê, é que estes mesmos Órgãos podiam tomar a iniciativa de conseguir encaminhá-los para um atendimento propício à necessidade do menor, bem como fazer o acompanhamento necessário, mas não o fazem. Normalmente estes menores são apenas encaminhados para um prévio atendimento, que muitas vezes são falhos e totalmente despreparados por parte dos profissionais que ali trabalham. Com isso, facilmente estão de volta ao local de uso, sem que tenham, em muitos dos casos, sequer sido avaliado pela equipe de saúde mental. Às vezes passam apenas por um Conselheiro Tutelar e pela recepcionista do Centro de Atendimento Psicossocial ou do Centro de Referência, que agendam um atendimento com a Assistente Social para semana seguinte. Isso quando é em um grande centro, pois quando se trata de um município do interior, (principalmente no Nordeste do País), então só encontra vaga para o mês seguinte.

Então, como é que conseguimos atender menores numa situação de risco, com uma estrutura dessa?    Como é que conseguimos atender estas crianças usuárias de drogas, se as políticas públicas sobre drogas não estão sendo atuantes nem para os adultos, quanto mais para as crianças?

Tudo requer muito esforço e boa vontade por parte dos Gestores e também da sociedade. É uma questão de participação de todos, afinal, todos nós sofremos por este mal que assola a humanidade.

Hoje eu estou “limpo”, sem usar drogas, mas tenho que ter a mente aberta para continuar recebendo meu “indulto diário”.  Isso mesmo!   Meu “indulto diário”.   É isso o que tenho a cada 24 horas.  Jamais terei garantia de que não mais usarei, embora tenha hoje a garantia de que pretendo jamais usar.    Mas uma coisa é bem diferente da outra.   Nada que eu faça pelo meu dia “limpo” hoje, garante o meu dia “limpo” amanhã.     Portanto, eu devo fazer qualquer coisa para me livrar daquela obsessão impiedosa que me levava de volta ao uso.

 E para isso, estou sempre de mente aberta, vigilante, cuidadosamente avaliando cada situação de risco e comportamentos adictos da ativa.

Falar em avaliar cada situação de risco, eu quero aqui comentar algo que julgo ser interessante:

Desde que parei de usar bebidas alcoólicas, que tenho criteriosamente evitado guardar bebidas em casa. Sempre que vou ao hotel, também peço que retire as bebidas alcoólicas que estiver no frigobar. Aprendi isso com meu padrinho na primeira semana em que ingressei no grupo de Alcoólicos Anônimos. Fomos a um Encontro de AAs e ele solicitou isto na recepção do hotel e ao ouvir da recepcionista de que não havia necessidade de retirar, bastava não usar, ele inteligentemente retrucou: “Eu prefiro que as retire, pois não sei se eu sou sonâmbulo!”.

Desde então, tenho seguido esse cuidado e tem dado resultados. Eu evito chegar com sede e me deparar com uma bebida bem gelada, que pode sutilmente me enganar.     Como também posso, despercebidamente, pegar a garrafa e como o hábito de anos e mais anos abri-la sem nem olhá-la, posso me @$¨%*&%¨  se eu pegar a garrafa errada. Portanto, não guardo nada disso em casa.

Nem mesmo faço uso de aguardente alemã (aquele remédio) e nem de vinagre com álcool.    Mesmo sendo chocólatra, não como chocolates que contenham sabores de bebidas alcoólicas.

 Essa semana eu fui almoçar e na mesa do restaurante estava o vinagre de vinho tinto. Isso para um alcoólico da minha natureza é recaída na certa.  Basta sentir o sabor do vinho na língua que já vou querer mais doses.

Ao término do almoço, ainda no restaurante, fui escolher um sorvete...e adivinhem???!!!!     Sorvete de abacaxi ao vinho! 
  

Nem precisa dizer que escolhi outro sabor, né?



Quando saímos do restaurante, recebi de presente uma caixa de bombons de uma “marca” famosa e, ao abri-la, logo vi umas garrafinhas de chocolates recheadas ao leite, com sabores de licor, conhaque, etc.


Outro dia eu vi na internet que até produtos de beleza (cremes, séruns, géis, esfoliantes, xampus e sabonetes, entre outros produtos) são produzidos à base de bebidas alcoólicas e prometem hidratar e rejuvenescer e ainda podem ser usados sem moderação.

É muita coisa com bebidas alcoólicas!

No dia em que arroz e feijão for feito à base de bebidas alcoólicas, eu morro de fome, mas não morro embriagado!


Agora eu vou falar de coisa boa!     Vou falar de nosso programa “A Voz da Sobriedade”.

Obs. Horário de Brasília 12:00 às 13:00hs.    Também existem outros links para acompanhar o programa, os quais seguem abaixo.      Acesso somente pelo google chrome.

Gente!!!  Nosso programa “A Voz da Sobriedade” está atingindo as expectativas. Uma audiência muito boa, com participação de ouvintes das mais diversas partes do Brasil e do mundo.

É muito bom poder interagir com pessoas que se identificam com o que compartilhamos e saber que não estamos sozinhos nessa luta contra o mal que assola a humanidade, que é a dependência química.

Se você ainda não acompanhou nosso programa, fique ligado que toda quarta-feira temos programa ao vivo, das 12:00hs às 13:00hs, (horário de Brasília/DF), através dos portais abaixo:


Participe conosco! Deixe seu recado e compartilhe sua experiência. Mande mensagens para nosso whatsapp +55 99 98434-0121.

De já, agradecemos o carinho de sua audiência!

Um forte e carinhoso abraço à todos vocês e que possamos juntos vencer mais um dia sem usar drogas.

Até o nosso próximo encontro. Que O Poder Superior continue nos abençoando e protegendo de todos os males.

Eu continuo sendo o Júnior, um adicto em recuperação, Limpo, Só Por Hoje.


Bons momentos e TAMUJUNTU.